quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PUBLICAÇÃO DO LIVRO: " A COLINA DOS LIRIOS"

LAURA R. ROCHA, ESCREVEU A COLINA DOS LIRIOS, A OUTRA FACE DO AMOR- RELATOS DE UMA PACIENTE. LÁBIOS VERMELHOS-POESIA.



"ESTAR PARAPLÉGICO NÃO E ESTAR DOENTE, MAIS SIM COM UMA GRAVE LESÃO MEDULAR QUE NOS IMPOSIBILITA, DE ANDAR, PERDEMOS OS MOVIMENTOS INFERIORES. ALGUNS PACIENTES SOFREM MUITO COM A DOR NEUROPATICA, CRÔNICA, QUE  É UMA DOR CONSTANTE, SEGUIDA DE ESPASMOS QUE DEIXA A MUSCULATURA RÍGIDA, QUE COLABORA AINDA MAIS COM NOSSO ESTADO DE DOR. COMO AINDA NÃO EXISTE UM REMÉDIO ESPECÍFICO PARA A DOR NEUROPATICA, USAMOS REMEDIOS QUE SÃO PARA CRISES EPILÉTICAS, A QUAL NOS DEIXA SONOLENTOS, COM ALGUNS EFEITOS COLATERAIS, E MESMO ASSIM A DOR PERMANECE. NÓS PACIENTES COM LESÃO DE MEDULA SOFREMOS MUITO, POIS COM A DOR QUE NOS ACOMPANHA EM TODOS OS SEGUNDO DE NOSSAS VIDA, NOS IMPOSSIBILITA DE VOLTAR AO COTIDIANO QUE TÍNHAMOS ANTES DO ACIDENTE QUE NOS LESOU, NOSSO LOCAL DE TRABALHO, QUE ACABA POR SE FORMAR EM UMA TENTATIVA DE RESGATAR NOSSA VIDA, NOSSOS SONHOS DE ESTAR REALIZANDO MUITAS COISAS, MESMO QUE SEJA UM OUTRO TRABALHO FORA DE NOSSA ÁREA DE ATUAÇÃO. EU, COMO AMO ESCREVER, ESTAR CRIANDO, ESCREVI MEUS LIVROS, E DESEJO PUBLICÁ-LOS. MORO EM CURITIBA-PR. SOU PSICOLOGA CLÍNICA, PÓS GRADUADA EM PSICOLOGIA CORPORAL, E MAGISTERIO SUPERIOR.PARA UEM TIVER INTERESSE, FAÇO PALESTRAS EM COMO ESTAR SUPERANDO DESAFIOS, TANTO CLÍNICOS COMO EMPRESARIAIS. MEU CONTATO: LAURA_RRODRIGUES@HOTMAIL.COM. FONE (41) 3352-0056.

ATT

.LAURA RODRIGUES ROCHA  

3 comentários:

  1. aMIGA ,FALAREMOS NO CHAT ...TUDO DE BOM ,E DE CERTEZA IRAS PUBLICAR MUITOS LIVROS ...MIL BJS <3

    ResponderExcluir
  2. OLÁ TEREZA, COMO VAI? SIM, FALAREMOS NO CHAT. BEIJÃO

    ResponderExcluir
  3. Para todos, um poema sobre a Árvore, do livro Lábios vermelhos-Poesia, sem rimas. Abraço

    07/09/2011



    Curitiba, 31 de agosto de 2005.

    A árvore e o homem


    Você nasce, e a partir de então,
    Inicia-se um ciclo de descobertas.
    Pelo interior e exterior da terra.
    No interior tudo é escuro.
    Mas você vai infiltrando suas raízes livremente.
    Sem barreiras.

    No exterior, você recebe a luz,
    O calor da natureza.
    E faz a fotossíntese, crescendo velozmente.
    Sem obstáculos, infinitamente.
    No decorrer do tempo, passa pelas estações do ano.
    Floresce, se veste, se despe.

    Propicia a sombra para o homem descansar,
    E se perder em suas meditações.
    Dá o fruto que sustenta, e na primavera floresce.
    Dá moradia aos pássaros.
    Que se espalham fabricando seus ninhos.
    E ao nascer, seus filhotes cantam,
    Melodias desentoadas.
    Que aos ouvidos dos pais.
    Soam suavemente.
    Pois lhes garante que em breve,
    Todos sairão a voar, e certo cantar,
    Bisbilhotando a vizinhança,
    Encontrando outros pássaros crianças.
    A procura de novos horizontes.

    Sua força transmite amor, beleza e vida,
    Pois aos seus pés, árvore querida.
    Muitas vezes, cavando o solo, encontramos água.
    Que mata nossa sede e purifica nossa alma.

    Sua existência no mundo.
    É um presente da natureza.
    Pois observar sua força me excita,
    Em pegar um rumo,
    Em uma caminhada acertada.
    Para acalmar minha vida.
    Neste corpo cansado.
    De peregrinar pelo tempo.
    A procura de um oásis.

    Com a magia do sol raiando.
    Dando reflexos dourados a minha vida.
    Que sinto meio largada.
    Esperando ser resgatada.
    Por intermédio delicado de um anjo atraente.
    Lindo e contente, que aceite descer dos céus,
    E me dar à mão.

    Indo comigo enfrentar as tentações da terra.
    Que também pode nos oferecer alegrias infinitas.
    Com sua beleza colorida.
    Das matas, mares, e montanhas.

    Preciso me encontrar e ser um novo homem.
    Resgatar minhas raízes, minhas crenças.
    Plantar uma árvore, escrever um livro, fazer um filho.
    Para um dia ser por alguém lembrado.
    E não ficar só na lembrança de um passado.
    Cheio de dúvidas, anseios e pensamentos em vão.
    Peço a Deus, perdão.

    Por um dia ter duvidado da minha capacidade.
    E agradeço por ele ter me lembrado.
    De olhar para o céu, e ver o brilho do sol.
    Não para saber se ia chover, ou não.
    Mas para contemplar simplesmente, a sua beleza.



    Autor: Laura R. Rocha

    ResponderExcluir